O ano de 2011 aproxima-se de seu fim e deixa algumas pesquisas curiosas e importantes para não esquecermos dele tão facilmente:
A cura da calvície pode chegar em 10 anos
Anunciada por cientistas americanos em janeiro, a possível cura para a calvície masculinacausou bastante comoção no grande público, principalmente, em quem tem o cocuruto desprotegido.
Uma das causas da perda excessiva de cabelo são as células-tronco que não se desenvolveram completamente no couro cabeludo. A intenção dos pesquisadores é estimular o ‘amadurecimento’ dessas células, para que os fios voltem a crescer naturalmente, acabando com a calvície. A pesquisa foi conduzida pelo médico americano George Cotsarelis e financiada pelo governo americano e pela empresa de cosméticos francesa L’Oreal.
Mineral molibdenita: chips menores e mais eficientes
Constatação de fevereiro: o mineral molibdenita pode ser uma alternativa ainda melhor que o grafeno para substituir o silício nos chips eletrônicos. Cientistas da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, estão à frente do estudo.
Segundo a equipe, além de consumir, em modo de espera, 100.000 vezes menos energia que os transistores tradicionais de silício, o material possui características naturais que permitem aos cientistas controlar suas propriedades elétricas mais facilmente que o grafeno.
Há um gene que torna a ação de sair da cama tão difícil
O apelido do danado é “‘vinte e quatro” e quando esse gene era removido das drosófilas – insetos com código genético muito parecido com o dos seres humanos -alterava o horário biológico da mosca. Nos seres humanos, a descoberta pode ser relacionada à dificuldade de acordar das pessoas.
Terra vale 5 quatrilhões de dólares
O astrofísico americano Greg Laughlin , criou em fevereiro uma fórmula matemática para calcular quanto, em dinheiro, valeria o planeta. O valor da Terra, 5 quatrilhões de dólares, é 100 vezes o produto interno bruto de todos os países juntos.
Cientistas neutralizam vírus da aids em camundongos
O final de ano trouxe uma boa notícia no que diz respeito à luta contra a aids: pesquisadores americanos conseguiram proteger camundongos contra o vírus da aids com apenas uma injeção. O estudo foi publicado, em novembro, no periódico britânico Nature.
Os pesquisadores usaram uma técnica genética chamada imunoprofilaxia vetorizada (VIP, na sigla em inglês), que consiste em usar um vírus inofensivo como vetor de genes encarregados de fabricar anticorpos, os cientistas conseguiram induzir uma produção permanente de anticorpos do HIV em camundongos geneticamente modificados.
